segunda-feira, agosto 29, 2005

LER DEPRESSA

Um projecto liberal precisa de sustentação. De se enraizar culturalmente na sociedade portuguesa. Que melhor veículo para essa expansão do que o Livro? Para tal são necessárias duas coisas: uma boa livraria, e gente com vontade de levar a tarefa para a frente.
Seria bom que Lisboa tivesse um - ou vários - espaço(s) de culto liberal, onde a literatura, nas suas diversas vertentes, fosse a alavanca para uma sociedade mais pluralista, liberal e culta.
Por isso apelamos aos senhores capitalistas deste país a atenção devida para este pequeno/grande projecto.
Portugal só tem a ganhar.

Bernardo Pires de Lima e Henrique Raposo, no Sinédrio

Eu proponho já o nome para esta livraria liberal: Ler Depressa.

[Paulo Pinto Mascarenhas]

8 Comments:

Blogger Teófilo M. said...

Não será esse pedido, apenas um pedido de um local, pago por alguém, onde a dita direita liberal se possa encontrar... em Lisboa?

5:23 da tarde  
Blogger Bernardo Pires de Lima said...

Antes fosse caro Teófilo!!! Antes fosse! Mas olhe que o que não faltam são espaços para nos encontrarmos. Não é preciso recorrer a nenhuma teoria da conspiração que alie caves, aventais e graças ao grande arquitecto. Connosco é tudo às claras. Apareça: 22 de Setembro no São Luis.
Cumprimentos

5:59 da tarde  
Blogger AA said...

Caro PPM, BPL e HR:

"Ler Depressa" é um nome horrível!

Eu consigo pensar em piores (You don't know the power of the Dark Side!)— que tal "Ler Biral"? >)

Penso que mais importante era haver traduções em português das obras liberais mais significativas...

9:08 da tarde  
Blogger PPM said...

O nome é meu, reconheço a minha culpa, AA. Era uma brincadeira com a Ler Devagar. Mas o nome é o menos - acho que o HR e BPL têm razão - faltam-nos livrarias, mas não só.

Abraço,

PPM

12:46 da manhã  
Blogger Teófilo M. said...

Pagam-me o bilhete...é que eu sou do Porto...

2:02 da tarde  
Blogger Bernardo Pires de Lima said...

António
Estou de acordo contigo. Uma editora seria fundamental. Como diz, e bem, o Paulo, faltam-nos muitas coisas e para todas elas é preciso quem invista. Este é o velho problema. Tem é de se começar por algum lado.

Teófilo: a entrada é livre e aberta a todos os que queiram ouvir e intervir. Nem podia ser de outra forma. Em breve estaremos no Porto. Apareça.

5:44 da tarde  
Blogger aL said...

bernardo,
seria um óptimo sinal de maturidade e de pluralismo da sociedade portuguesa se houvesse mercado para uma editora de cariz liberal... não creio que neste momento estejam reunidoas as condições para este tipo de investimento.
no entanto agradece-se a divulgação/tradução de textos e publicações de autores liberais mesmo que de forma mais ou menos informais na internet (?)
dia 22 lá estarei, ainda bem que estão a pensar fazer um tour pelo país!

6:16 da tarde  
Blogger AA said...

Ninguém me liga, pá!

Já me sinto um daqueles "espertos" que têm solução para tudo— mas caros amigos, é preciso pragmatismo!

PS - PPM, estava só a gozar! :) Sobretudo penso que conceptualmente, qualquer projecto de cultura liberal não deverá ser feito "em oposição", mas "em complemento"...

12:59 da tarde  

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