quinta-feira, setembro 15, 2005

Leituras Liberais












«Continuamos preocupados com esta lógica de rectângulo, de concorrência interna, com empresas pequeninas a matarem-se umas às outras, em lugar de criarmos uma empresa forte e de abrirmos o mercado»
Entrevista com António Borges na revista "Visão".
A não perder.


VISAOONLINE 14 Set. 2005
Cada vez mais activo no PSD, não exclui a hipótese de vir a candidatar-se à liderança dos sociais-democratas. Sem esconder críticas à actual situação, mantém o discurso optimista sobre o futuro de Portugal. Mas mostra-se preocupado com «o regresso das cliques políticas ao interior das empresas» e ataca ferozmente os aparelhos partidários. «Hoje aceitamos gente que nunca deveria estar num cargo público, gente que deveria estar na cadeia e que continua aí com a mania de que ganha eleições», alerta. Na área económica, classifica de «contra-producente» a vontade de o Governo pôr a Galp a concorrer com a EDP na área energética. «Continuamos preocupados com esta lógica de rectângulo, de concorrência interna, com empresas pequeninas a matarem-se umas às outras, em lugar de criarmos uma empresa forte e de abrirmos o mercado», defende. Diz ainda que discorda frontalmente do primeiro-ministro José Sócrates quando este afirma que a prioridade externa é «Espanha, Espanha, Espanha» e recorda que «os erros económicos pagam-se com a perda de independência».